Um dia a gente percebe que deu importância a um monte de coisa boba e que, na verdade, nem ligava pra elas... Mas alguém ligava, alguém comentava, alguém achava, alguém julgava... Alguém aconselhava... Alguém mais sábio, mais inteirado, mais maduro, mais vivido, alguém "de fora", alguém que não sabe como está por dentro, alguém que não viu como foi por dentro, alguém que não vai sentir quando a saudade apertar, quando a dor bater forte... A gente acha que sabe menos, porque faz mais que os outros, porque fica mais que os outros, a gente tenta mais vezes e, por isso, quebra a cara mais vezes. Às vezes a gente acredita na balela que é mais sensato fugir da dor, mesmo que fuja também da coisa mais importante que existe na vida que é amar e se deixar amar. Aí a gente percebe que foi tolo apenas por não ter sido mais a gente, não ter assumido nossa incapacidade de virar as costas pro que parece não valer a pena, mas que vale demais pra negligenciar, por não ter assumido nossas fragilidades, nosso medo e procurado um abrigo em si, em vez de sair correndo sem nem saber pra onde. A gente vê que estupidez foi seguir os instintos alheios e ignorar os próprios anseios e os clamores do nosso coração. E, nessa hora, a gente se vê de mãos tão vazias que é impossível não se questionar sobre o que fizemos de nossas próprias vidas. O que fizemos com nossas chances de felicidade? Ao redor, todos estarão ainda com seus pequenos momentos sublimes, alternados com as crises e problemas que sempre vêm, mas estarão vivendo cada um deles até o fim, refiro-me àqueles que entenderam a quem pertencia o próprio destino e as próprias decisões.
Nunca ouvir dizer que viver era a coisa mais fácil do mundo e, se assim fosse, qual seria o sentido de tudo isso? Eu prefiro acreditar que tem coisas que são pra passar e outras que vem mesmo pra ficar, mas a gente tem de saber diferenciar uma da outra. Se a gente se confunde demais ou se dá demais ao luxo de não querer saber, quando menos perceber, já não vai mais, sequer, conseguir se reconhecer.
Eu, de minha parte, ainda prefiro muito mais saber quem eu sou, sem precisar que me digam quem eu devo ser. Prefiro os meus próprios erros e o meu próprio aprendizado. Prefiro cair por minhas próprias pernas quantas vezes se fizerem necessárias pra alcançar o meu topo, o meu máximo. É melhor se arrastar um pouco e levantar-se em seguida, do que passar a vida dependendo das muletas alheias. E eu lamento muito por quem escolhe esse caminho, porque uma hora ou outra, certamente, vai acabar desistindo de chegar a qualquer lugar.
Nunca ouvir dizer que viver era a coisa mais fácil do mundo e, se assim fosse, qual seria o sentido de tudo isso? Eu prefiro acreditar que tem coisas que são pra passar e outras que vem mesmo pra ficar, mas a gente tem de saber diferenciar uma da outra. Se a gente se confunde demais ou se dá demais ao luxo de não querer saber, quando menos perceber, já não vai mais, sequer, conseguir se reconhecer.
Eu, de minha parte, ainda prefiro muito mais saber quem eu sou, sem precisar que me digam quem eu devo ser. Prefiro os meus próprios erros e o meu próprio aprendizado. Prefiro cair por minhas próprias pernas quantas vezes se fizerem necessárias pra alcançar o meu topo, o meu máximo. É melhor se arrastar um pouco e levantar-se em seguida, do que passar a vida dependendo das muletas alheias. E eu lamento muito por quem escolhe esse caminho, porque uma hora ou outra, certamente, vai acabar desistindo de chegar a qualquer lugar.