quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Que bons tempos esses novos... Bem a tempo!

Demoram uma eternidade pra chegar e duram apenas o necessário para que se possam lembrar. São assim os momentos pelos quais mais valem a pena esperar... Mas, para quem conta o tempo de outras formas, há sempre aquela insistência atrevida em inverter esses ponteiros injustos em prol da vontade, menos que da saudade... da presença física, além da famigerada materialidade passageira do estar. Não se trata apenas de estarmos agora, mas de sermos, a partir de agora, tudo o que temos para ser.

Ainda há o restante da noite, uma madrugada e uma manhã inteiras, mas eu não conto horas, minutos... Prefiro medir suavemente a extensão cósmica desse sentir, desde o último domingo até, quem sabe, amanhã ao meio-dia, a deixar o tempo brincar de me torturar, como é de costume àqueles que não sabem esperar. Eu tive de esperar esse momento até aprender a merecê-lo e sei disso porque, suspreendentemente, o medo usual foge de mim à medida que se aproxima a hora de zerar a distância. Será porque aprendi a inverter os tais ponteiros ou, simplesmente, porque esse é o rítimo e o sentido das coisas que precisam e devem acontecer? Bem, lanço aqui a questão, mas o importante é que esse tipo de resposta nunca demora muito a aparecer...


"Eu ando em frente por sentir vontade"
(I’ll let you stay with me if you surrender...)